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5 de out. de 2007

Bethinha

A gente sempre escuta desde pequeno uns sambinhas, mas a coisa ao vivo mesmo é difícil. "Bora no show da Beth Carvalho?". Claro, bora sim! E ainda teve côco e mais alguns ritmos regionais. Mas a Beth é daquelas figuras do samba que não tem idade, não tem tempo, não sai da moda. Beth é Beth, Beth é Mangueira. E o show foi fantástico! Muito Cartola, Dona Ivone Lara, Paulinho da Viola, Chico Buarque. E a intimidade que ela tem com o público: "Vixi, esqueci a letra!". Esqueceu? Na hora me lembrei da Alice Vergueiro e seu tapa na panteira. Quer um cházin, Dona Pétchy? Ri tanto). Até Beth Carvalho esquece a letra de "O Meu Guri" (do Chico). E rolou botequim com direito a chápeu panamá e roda de samba ("Aqui tem tudo de botequim, mas tá faltando alguma coisa!"). Na mesma hora sai dos bastidores o garçon típico com uma cervejinha na bandeja. Beth é demais. Beth é esvoaçante (ok, o figurino era todo branco e esvoaçante por demais e chegava a parecer uma roupinha de alma penada, mas tudo bem, Dona Beth, a senhora pode!). E depois de muito sambar até ficar com as pernas doendo voltamos pra casa com aquele sorrisão no rosto. Mahria, só faltou você lá com a gente!!!

Beth e sua fantasia de fantasminha camarada, mas tudo bem, ela pode!